Está suspenso o concurso da nova ponte do Metro do Porto, avançou à Renascença o especialista em estruturas Adão da Fonseca, que recorreu ao tribunal, que, segundo diz, “reconheceu que havia pertinência, mas, agora, tomará a decisão, segundo os processos normais. A única coisa que foi decidida, que eu saiba, foi a suspensão do processo”.

Em causa está a decisão da Metro do Porto que excluiu a empresa deste engenheiro do concurso para a construção da nova travessia do rio Douro.

Daí, o pedido de Adão da Fonseca para que justiça intervenha, uma vez que entende que existiram erros no concurso e que o seu pedido de revisão foi negado pela Metro do Porto.

“Nós chegámos a uma proposta, o júri julgou de uma determinada maneira, consideramos que há erros e não são erros de interpretação. Pedimos que isso seja revisto, é um direito de justiça e o Metro negou esse direito alegando que, entretanto, deu a conhecer o nome dos concorrentes. Mas porquê que deu a conhecer o nome dos concorrentes? O processo tem de ir até ao fim”, alega.

A Renascença já contactou a Metro do Porto e aguarda que por agora não fez comentários. Por sua vez, o Gabinete do Presidente da Câmara do Porto entende não dever pronunciar-se sobre o assunto. Já a Câmara de Gaia remete o tema para a Metro do Porto.