A partir do próximo ano, Portugal vai ter 30 novos radares, dos quais 10 vão calcular se os veículos andaram mais depressa do que o permitido ao longo de um trajeto. Ou seja, além da velocidade instantânea permitem controlar a velocidade média.

Com os novos aparelhos, o país fica 10 locais controlados pelo Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO), pode ler-se no “Jornal de Notícias”.

A aquisição implica um concurso internacional e o presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Rui Ribeiro, já admitiu que os primeiros estejam a funcionar no final de 2021.

Com os novos radares surge também um novo sinal de trânsito. Os 10 radares vão rodar por 20 locais, mas os condutores não saberão quais estão ativos.

Quando se aproximar de uma zona será avisado por um sinal d aproximação de uma zona de velocidade controlada (imagem mostra duas máquinas fotográficas separadas uma da outra).

Os peritos falam num instrumento contra o excesso de velocidade. E já se sabe como vai funcionar: Uma câmara deteta a matrícula e a hora exata da passagem dos veículos; depois, um outro sistema no fim do troço, regista novamente a hora e a matrícula; no fim, se houver infração, a informação da viatura é enviada a um centro e controlo.

De acordo com o Observatório Europeu para a Segurança na Estrada, na Europa o excesso de velocidade causa 10% dos acidentes rodoviários e 30% dos desastres com mortes.

Entre 40 a 50% dos condutores ultrapassam os limites máximos para a via em que circulam.

Tópicos