A Parpública, holding tutelada pelo Ministério das Finanças, emprestou dois milhões de euros ao Hospital da Cruz Vermelha para fazer face a necessidades de tesouraria urgentes, entre elas o pagamento de salários.

A informação foi confirmada ao jornal "Público" pelo presidente do hospital, que resulta de uma parceria entre a Sociedade de Gestão Hospitalar da Cruz Vermelha e o Estado.

O diário vança, ainda, que a concessão do hospital da Cruz Vermelha foi prorrogada até 2038. "Estamos a falar da prorrogação do contrato de concessão de exploração da Sociedade Gestora do Hospital por mais 20 anos", explicou Francisco George.

A extensão do prazo de concessão do edifício onde funciona a unidade hospitalar não está em causa, "dado que este pertence integralmente à Cruz Vermelha Portuguesa e não se encontra concessionado".

Em declarações à RTP, este sábado, o presidente da Cruz Vermelha nega probelmas financeiros e fala num "avanço", por oposição a um empréstimo.

“Nós não temos grandes problemas financeiros, o que há é um compasso de espera para acertar contas com os serviços que dependem do ministro da Finanças”, declarou.

“Tivemos esse equivalente a um avanço porque estamos ainda à espera de um acerto de contas com os serviços que dependem do ministério das Finanças, acerto esse que é a favor da sociedade de gestão do hospital”, acrescentou.