O IASFA - Instituto de Acção Social das Forças Armadas e o Grupo José Mello Saúde chegaram a acordo para que os militares possam continuar a ir a consultas e a fazer exames médicos nos hospitais da rede CUF, um dia depois de a Renascença ter noticiado a suspensão do acordo entre o privado e a ADM.

Ontem, a José Mello Saúde, detentor dessas unidades privadas, concretizou a ameaça de suspender o acordo para a prestação de cuidados de saúde aos beneficiários da Assistência na Doença aos Militares (ADM). Um dia depois, a Renascença apurou esta terça-feira que as partes chegaram a acordo e que os militares podem assim voltar a receber assistência médica nestas unidades.

"O IASFA, I.P., informa que o Grupo José de Mello Saúde decidiu levantar a suspensão do acordo para a prestação de cuidados de saúde aos beneficiários do Subsistema Público de Assistência na Doença aos Militares (ADM), que estava prevista a partir de 1 de abril de 2019", lê-se no comunicado, disponível no site do IASFA.

A suspensão do acordo tinha sido avançado à Renascença, pelo presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA). A CUF foi a primeira a concretizar a prometida suspensão dos acordos com a ADM, depois da semelhante situação com a ADSE, o subsistema de saúde dos funcionários públicos, que foi entretanto revertida.

De acordo com informações da AOFA, "no dia 15 de abril será a vez de o grupo Luz Saúde deixar de atender militares" ao abrigo da convenção com a ADM, agora suspensa.