A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) procurava resolver a falta de técnicos superiores do mapa de pessoal, lançou concurso para vínculo de emprego público com contrato de trabalho por tempo indeterminado, mas não teve sucesso. Nove meses depois o concurso cessou por inexistência de candidatos.

Em Diário da República pode ler-se que chegou a ser solicitada ajuda à Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA) que, no entanto, respondeu não existirem trabalhadores em situação de requalificação com perfil que se adequasse às características do posto de trabalho em causa.

De acordo com as regras do concurso, os candidatos teriam de possuir uma licenciatura em Direito. O texto do anúncio não é claro quanto à remuneração a auferir, mas acrescenta que essa matéria é "objeto de negociação". Contactado pela Renascença, fonte da Direção esclarece que "valor do vencimento base mensal era de 1.201,48 euros".

As vagas destinavam-se a funções na Direção de Serviços de Recursos Financeiros e Patrimoniais - Divisão de Compras Públicas, Divisão de Património e Divisão de Planeamento de Compras Públicas.

Entre as funções a realizar por estes seis postos de trabalho estavam: assegurar a gestão das casas de função e da frota automóvel; elaborar normas de procedimentos na gestão do património, cadastro e inventário dos bens e equipamentos; assegurar a execução de procedimentos respeitantes às aquisições de bens, serviços e empreitadas, entre outras.

[notícia atualizada às 17h03]

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