A segunda comandante operacional nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil, Patrícia Gaspar, confirma que as condições meteorológicas “continuam desfavoráveis” na zona de Silves e que o cenário é “muitíssimo complexo”.

A estratégia para a noite de combate ainda vai ser redefinida, mas a ideia é voltar a usar as várias máquinas de rasto.

Em conferência de imprensa de balanço da situação no terreno, Patrícia Gaspar nega que tenha havido falhas, mas lembra que o fogo chegou a progredir mais de 2 kms/hora entre Silves e Messines.

O terreno muito acentuado dificultou a utilização de meios terrestres e o vento chegou a impedir a utilização de meios aéreos, refere a segunda comandante nacional.

Patrícia Gaspar aproveitou para repetir o apelo às populações. “Sigam escrupulosamente as indicações das forças de autoridade. Cumpram os conselhos de segurança” até porque “salvaguardar as vidas humanas continua a ser a nossa prioridade”.

O fogo, que começou em Monchique na sexta-feira, está a ser combatido por 1330 operacionais, 396 meios terrestres e 13 meios aéreos.

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