O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, recusa "colagem de rótulos" de insegurança e intolerância à cidade do Porto.

O autarca lamenta a agressão a uma jovem colombiana, mas condena que, por razões de "eleitoralismo, populismo ou demagogia", se tente dar uma ideia de insegurança e intolerância.

“No Porto também há assaltos, isso não faz de nós ladrões. Nós todos estamos sujeitos e suscetíveis a situações desta natureza – que condenamos e que estão a ser investigados – mas consideramos lamentável que um episódio desta natureza possa colar seja à cidade seja à STCP um rótulo, como já ouvi colar”, disse.

Rui Moreira acrescenta que “a cidade do Porto é uma cidade segura, tranquila, uma cidade com minorias étnicas que circulam normalmente, é uma cidade onde o presidente da Câmara não tem de ter segurança e, portanto, tentar seja por razões de eleitoralismo, seja de populismo ou demagogia tentar colar rótulos à cidade, à STCP ou aos seus trabalhadores, parece-nos absolutamente lamentável”.

O autarca acrescenta que há um distinto critério de tratamento mediático quando este tipo de casos se passa no Porto.

Rui Moreira falou no final de uma reunião com a administração da STCP e a comissão de trabalhadores a propósito do “caso Nicol”.

Já Isabel Botelho Moniz, da administração da empresa, rejeita responsabilidades no caso e lamenta a associação das agressões à STCP que até vai mudar de empresa de segurança em setembro.