A Federação Nacional de Professores (Fenprof) garante que não haverá qualquer acordo para a realização de serviços mínimos durante a greve às avaliações.

O Governo marcou uma reunião com os sindicatos para esta terça-feira à tarde, mas não vai existir entendimento para o segundo período de paralisação às avaliações, a partir de 2 de julho.

Em declarações à Renascença, Mário Nogueira, dirigente da Fenprof, diz não em nome de todos os sindicatos do setor.

“Quem convoca uma reunião é a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público, com o objetivo de tentar que, entre Governo e sindicatos, haja acordo sobre os serviços mínimos. Uma coisa é certa e podemos dizê-lo já aos microfones da Renascença: não vai haver acordo nenhum para que sejam decretados serviços mínimos a partir de julho, porque esse serviço não está abrangido pelos serviços mínimos. A reunião de amanhã é para preencher calendário”, garante Mário Nogueira.

A nova greve às avaliações foi convocada por dez sindicatos da educação que esta segunda-feira apontaram uma adesão de 95%, com a maioria dos conselhos de turma por realizar.

Os professores estão a cumprir uma segunda paralisação para exigir ao Governo que contabilize o tempo integral de carreira que foi congelado desde 2005. O Ministério da Educação argumenta que não há dinheiro suficiente para o fazer.