O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu, esta quinta-feira, que Portugal deve ter uma Lei de Bases da Saúde com princípios claros, mas flexível quanto a orgânicas e estruturas, e apostar num "equilíbrio virtuoso" entre público, privado e social.

Marcelo Rebelo de Sousa, que tem apelado a um "pacto expresso" sobre este setor antes das eleições do próximo ano, assumiu estas posições perante representantes de cerca de 90 instituições que se juntaram numa Convenção Nacional da Saúde, que decorre na Culturgest, em Lisboa.

No início do seu discurso, o chefe de Estado saudou a iniciativa, declarando: "Bem hajam todos quantos decidiram assumir, entre outros, o meu repto lançado em 2016 e relançado em 2017 para que o maior número de entidades ligadas à saúde se reunissem para apreciar e dar passos maiores no sentido de um verdadeiro pacto de saúde para os portugueses".

"As metas e os caminhos a definir devem ser, em tese, de longo fôlego - e por isso ultrapassando um Governo, uma legislatura, um mandato presidencial", acrescentou, insistindo num acordo com "o maior denominador comum entre partidos e parceiros" e que combine ambição e realismo.