Os médicos admitem nova greve e mais agravada até ao final do ano.

A decisão sairá de uma reunião esta tarde entre as duas estruturas sindicais que convocaram a paralisação desta quarta-feira.

Ao início da tarde, em declarações aos jornalistas no hospital de Santa Maria em Lisboa, Mário Jorge Neves, da Federação Nacional dos Médicos, deixou a ameaça. Se o governo não atender as reivindicações, os médicos prometem endurecer o protesto.

“Quando estamos há ano e meio sistematicamente a ser desrespeitados por farsas negociais, a natural evolução será de agravamento do conflito”, diz.

“Provavelmente antes do fim do ano haverá, seguramente, novos dados reivindicativos e novas reivindicações. Poderá significar uma nova e mais agravada greve. Vamos definir isso hoje à tarde”, afirma.

Os sindicatos dizem que houve uma adesão de 90% dos médicos à greve desta quarta-feira.