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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defende que “é tempo de apurar tudo sem limites nem medos” sobre o incêndio de Pedrógão Grande, que provocou a morte a 64 pessoas e ferimentos em mais de 200.

Num artigo publicado no jornal “Expresso”, Marcelo Rebelo de Sousa considera que é preciso de forma rápida e exaustiva apurar-se as causas e a resposta do fogo.

Agora que a fase de combate parece estar a chegar ao fim, escreve o Presidente da República, é tempo de, “sem limites ou medos, se apurar o que estrutural ou conjunturalmente possa ter causado ou influenciado quer o sucedido quer a resposta dada” ao incêndio de Pedrogão Grande.

O Presidente diz que o apuramento dos factos tem de ser feito no plano técnico e também institucional, “num prazo que não esvazie o significado do apuramento nem acabe por retirar utilidade às suas conclusões”.

Por isso, Marcelo Rebelo de Sousa insiste que entende ser sua missão garantir agora que todas as interrogações sobre factos e responsabilidades tenham uma resposta rápida e exaustiva.

“O Presidente da República tudo fez para criar condições aos operacionais de combate ao fogo em clima de unidade nacional. Entende ser sua missão garantir agora que todas as interrogações sobre factos e responsabilidades tenham uma resposta rápida e exaustiva”, conclui Marcelo Rebelo de Sousa.

O incêndio que deflagrou há uma semana em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, e que foi dado como dominado na tarde de quarta-feira, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos.

Este incêndio consumiu cerca de 30 mil hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.