O comandante da Protecção Civil confirma que as condições de combate às chamas em Pedrógão Grande são “muito difíceis” e com “situações de risco”. Este é “um grande incêndio com muitos focos, dezenas de linhas de fogo”, acrescenta Elísio Oliveira.

Este operacional considera que a situação continua “muito complicada, muito difícil, muito preocupante”, mas que, apesar disso, estão a tentar que os bombeiros “consigam descansar”.

Ainda segundo Elísio Oliveira, o fim do incêndio “não chegará nas próximas horas”. “Duvidamos, pelas condições que temos, da disponibilidade de meios aéreos, que seja possível colocá-los todos ao trabalho. O problema é a visibilidade não só dos locais afectados como também dos pontos de recolha de água, que não se conseguem ver”, disse o comandante.

O responsável da Protecção Civil deixa ainda um pedido: “Que as pessoas não se movimentem desnecessariamente”.

Já a ministra Constança Urbano de Sousa reafirmou que é tempo de "concentrar esforços na estratégia de combate" às chamas e que este não é o tempo de pensar em demissão. "Este é um momento de acção, não é momento de demissão".

O incêndio de Pedrógão Grande fez, pelo menos, 62 mortos e 62 feridos. No combate às chamas estão mais de 900 operacionais.