O Ministério Público acusou dois arguidos pela prática dos crimes de espionagem e violação de segredo de Estado, assim como de corrupção activa e passiva.

Um dos arguidos é de nacionalidade portuguesa e funcionário SIS. O outro, de nacionalidade russa, pertence ao Serviço Externo da Federação Russa.

De acordo com a acusação, o funcionário do SIS foi recrutado pelos russos para prestar, a troco de dinheiro, informações cobertas pelo segredo de Estado a que acedia em razão das suas funções. A investigação verificou que houve, pelo menos, três encontros entre as duas partes.

O elemento do SIS é Frederico Carvalhão Gil, detido em Roma há um ano.

As secretas russas terão obtido através do espião segredos dos sistema de defesa da NATO e listas com contactos de agentes, dirigentes e fontes dos serviços de informações nacionais.