A Câmara de Vila Franca de Xira vai avançar com uma acção cível, reclamando uma indemnização pelos prejuízos no concelho na sequência do surto de legionella de 2014.

A decisão da autarquia decorre do facto do Ministério Público ter decidido levar a julgamento sete pessoas e duas empresas.

"Sempre dissemos que, quando houvesse resultados desta investigação, nos íamos constituir como assistentes e avançar com uma ação cível com pedido de indemnização", explicou o presidente da autarquia, Alberto Mesquita,em declarações à Renascença.

Para o autarca, o facto de se avançar para julgamento "é uma boa notícia, sobretudo, para as vítimas, que agora estarão melhor apetrechados para que os advogados que os representam possam dirigir as acções que acharem juridicamente mais oportunas".

Para lá da questão do julgamento em si, o presidente da Câmara de Vila Franca defende que "agora, há outras acções que deveriam ser desenvolvidas", sugerindo que seja feita "uma análise à legislação de ambiente que temos" e decidir "alterações, de modo a evitar que estas torres de arrefecimento possam provocar outras dificuldades".