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Chega esta quarta-feira às 49 prisões do país um manual de instruções para ajudar os guardas prisionais a reagir a fugas de presos.

A notícia é avançada pelo “Diário de Notícias”, segundo o qual a decisão foi tomada pelo director-geral dos Serviços Prisionais, Celso Manata, com o objectivo evitar os erros cometidos durante a recente evasão de três detidos da prisão de Caxias, na madrugada de 19 de Fevereiro.

No documento, estão discriminadas as medidas a tomar, como por exemplo, como agir e quem contactar.

Na semana passada, Celso Manata, que assumiu funções há um ano, tinha lamentado não haver, verdadeiramente, um protoloco de actuação definido.

Na fuga de Caxias, os guardas ligaram para o 112. “Não foi completamente descabido”, diz Celso Manata ao jornal, “mas foi insuficiente”.

“Ligar para o 112 é a primeira medida, porque é preciso estabelecer um perímetro de segurança”, explicou há cerca de uma semana.

Três reclusos conseguiram evadir-se, mas dois deles (os de origem chilena) já foram capturados. Continua a monte o preso português.

Ainda para melhorar a segurança das prisões, o director-geral dos Serviços Prisionais reafirmou a intenção de investir 2,6 milhões de euros em videovigilância (processo que inclui a reparação, substituição ou melhoramento dos sistemas já existentes).

Celso Manata também já tinha anunciado a aquisição de mais carros celulares, estando destinada para tal uma verba de mais de três milhões de euros.

Nos últimos cinco anos, fugiram das cadeias portuguesas 54 reclusos, todos recapturados pelas autoridades, à excepção daquele que se evadiu de Caxias há 10 dias.