O Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) decidiu levar a julgamento 54 arguidos da Operação Fénix, incluindo o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, e o administrador da SAD do clube, Antero Henriques.

Segundo o despacho de pronúncia, Jorge Nuno Pinto da Costa vai a julgamento por sete crimes de exercício ilícito da actividade de segurança privada, enquanto Antero Henriques responde por seis crimes idênticos.

O juiz Carlos Alexandre pronunciou também a empresa SPDE - Segurança Privada e Vigilância em Eventos, por um crime de associação criminosa e outro de exercício ilícito de actividade de segurança privada, e o sócio-gerente, Eduardo Jorge Lopes Santos Silva, por crimes de associação criminosa, exercício ilícito da actividade da segurança privada e detenção de arma proibida.

A Operação Fénix é um processo relacionado com a utilização ilegal de seguranças privados, tendo os arguidos sido acusados de associação criminosa, exercício ilícito da actividade de segurança privada, extorsão, coacção, ofensa à integridade física qualificada, ofensas à integridade física grave, agravadas pelo resultado, tráfico, posse de arma proibida e favorecimento pessoal.

De acordo com o “Correio da Manhã”, Pinto da Costa está acusado de oito crimes e Antero Henrique, também da estrutura portista, de sete.

Os arguidos são acusados de terem contratado os serviços da SPDE, uma empresa de segurança privada que agia sem licença para fazer protecção pessoal.

Segundo o Ministério Público, o grupo dedicava-se também a práticas violentas, incluindo as chamadas “cobranças difíceis”.

[actualizado às 19h32]