O preço dos manuais escolares não vai aumentar no próximo ano lectivo. O Governo e a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) chegaram a acordo, depois de um processo negocial que envolveu os ministérios da Educação e da Economia.

Segundo um comunicado do gabinete do ministro Tiago Brandão Rodrigues, em Setembro, os preços dos livros vão ficar congelados para todos os níveis de ensino.

Foi ainda acordado que no ano lectivo seguinte, de 2017/2018, volta a ser aplicada a antiga regra que indexa o aumento dos manuais escolares à taxa de inflação.

Já para as crianças que em Setembro vão frequentar o 1.º ano, os manuais vão ser gratuitos.

O ministro da Educação congratulou-se com a capacidade negocial que permitiu manter preços. "A convenção [assinada com a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), para este próximo ano lectivo, regista que não vai haver qualquer aumento no preço dos manuais escolares. Foi uma negociação difícil, aturada, mas conseguimos inverter um processo que se tinha vindo a complicar para as famílias portuguesas nos últimos quatro anos", afirmou Tiago Brandão Rodrigues.

O responsável ministerial recordou que "existia um aumento de 2,6% nos manuais escolares por ano, o que perfaz mais de 10% nos últimos quatro anos".

"Conseguimos, neste momento, interromper essa tendência e que não haja qualquer aumento no ano lectivo de 2016/17. Serão também distribuídos de forma gratuita os manuais escolares do 1.º ano do primeiro ciclo do ensino básico", enunciou.