A partir desta terça-feira, os cheques-dentista são alargados aos jovens de 18 anos que já tinham sido beneficiários e concluído o plano de tratamentos aos 16 anos.

Neste alargamento do Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral (PNSO) serão também abrangidos os infectados com VIH/SIDA que já não façam tratamentos há mais de dois anos, sendo-lhes atribuídos dois cheques-dentista para um ciclo de tratamentos.

Devem receber também cheque-dentista as crianças e jovens de 7, 10 e 13 anos com necessidades especiais de saúde, nomeadamente portadores de doença mental, paralisia cerebral ou trissomia 21 que não tenham ainda sido abrangidos pelo PNPSO.

Assim, a partir de hoje, as crianças e jovens portadores de deficiência que precisam de sedação para tratar dos dentes vão ter acesso a cheques-dentista e poderão ser tratados nos serviços de estomatologia dos hospitais.

Até agora, o cheque-dentista abrangia crianças de 7, 10, 13 e 15 anos que frequentassem as escolas públicas, idosos com complemento solidário, grávidas e portadores de VIH.

O programa dos cheques-dentista existe desde 2008, tendo sido distribuídos mais de 3,6 milhões, a 2,2 milhões de pessoas. A taxa de utilização destes cheques tem tido uma média de 74%.