A Universidade Lusófona criou um gabinete específico para ajudar os refugiados que chegam a Portugal a prosseguir os seus estudos académicos. Cada caso, cada percurso académico será avaliado - os diplomas, as equivalências, a possibilidade de integração na universidade – tudo de forma gratuita.

“O que propomos é, não só fazer a avaliação do percurso académico que a pessoa traz, como se a pessoa quiser continuar esses estudos em alguma instituição do grupo Lusófona possa fazê-lo de forma completamente gratuita”, explica à Renascença Paulo Mendes Pinto, que coordena o gabinete de apoio ao refugiado criado pela universidade.

“Propomos apoiar todos os refugiados que cheguem a Portugal e que, ao abrigo do estatuto de refugiado, estejam enquadrados em instituições portuguesas”, adianta. E a rede de contactos com as instituições de acolhimento também já está a andar.

São elas que “irão fazendo chegar os casos de pessoas que deixaram os seus estudos a meio e que estão interessadas em retomar o seu tempo perdido”.

Para já, não há noção de quantos refugiados poderão estar ser candidatos a esta oportunidade, mas a Lusófona promete avaliar todos os casos.