O secretário de Estado de Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, não revela o nome das quatro escolas que estão a ser investigadas, mas garante que há estabelecimentos de ensino públicos e privados.

Em declarações aos jornalistas, em Lisboa, esta quinta-feira, o governante disse que a Inspecção-geral de Educação e Ciência fez “averiguações em 10 estabelecimentos de ensino, que apresentavam notoriamente um maior desalinhamento entre as classificações internas e as classificações de exame”.

“Com base nisso produziu recomendações, que foram já no passado mês de Junho verificadas se estavam a ser acolhidas. Na generalidade, estavam a ser acolhidas. A Inspecção-geral de Educação e Ciência achou também que deveria averiguar melhor quatro das situações, é isso que decorre nesta altura e por decorrer não terei nenhum pormenor para vos poder dar”, acrescentou o secretário de Estado.
 
O secretário de Estado do Ensino recusa que a iniciativa deste processo esteja relacionada o alerta feito pelo Conselho Nacional de Educação, afirmando que o trabalho é agora possível graças ao cruzamento de dados.

A Renascença sabe que foram feitas recomendações de correcção nos procedimentos de avaliação dos alunos, que estão já a ser cumpridas. A quatro delas foram instaurados processos de inquérito para uma investigação mais aprofundada de indícios de responsabilidade disciplinar.

Para evitar casos idênticos no futuro, o Ministério da Educação promete novas intervenções para seguir o cumprimento das recomendações e preparar o próximo ano lectivo.