As autoridades belgas confirmam, durante a manhã deste domingo, a nacionalidade das cinco vítimas mortais do acidente num edifício em construção ocorrido em Antuérpia, na Bélgica: quatro portugueses e um moldavo. Três dos nove feridos hospitalizados estão nos cuidados intensivos, mas estão estáveis.

Inicialmente, a polícia falou em duas mortes de cidadãos portugueses e um terceiro hospitalizado.

“Um moldavo também morreu, pois estava a trabalhar no estaleiro com documentos romenos”, esclareceu o presidente da Câmara de Antuérpia, citado pela imprensa local.

No local do desabamento, o autarca considerou que o acidente "é uma catástrofe terrível", explicando que se tratava de uma escola, que estava quase terminada e que ia abrir em setembro.

"Algo correu mal na construção, não sabemos o quê, mas será investigado", assegurou Bart de Weber, em declarações às televisões.

“A hipótese básica é que foi um erro de construção. Isso torna tudo ainda mais dramático, se possível, porque a escola deveria ser inaugurada em setembro, o que significa que esta tragédia poderia ter acontecido mais tarde com centenas de crianças no prédio.”

“É preciso encontrar soluções, porque o prédio pode ter que ser demolido total ou parcialmente”, concluiu o autarca de Antuérpia.

O colapso parcial do estaleiro de construção de uma escola em Antuérpia deixou ainda nove pessoas feridas e que se encontram internadas em diferentes unidades da região. Entre os feridos estão quatro romenos, dois ucranianos, um português e dois homens de nacionalidade desconhecida para os socorristas.

A escola ainda se encontrava em construção e não havia alunos presentes, desconhecendo-se as razões na origem deste desastre.

O Governo português viria a confirmar a informação dos quatro mortos portugueses, por volta das 17h.

[Notícia atualizada às 17h]