Um sismo no Oceano Pacífico provocou esta quinta-feira um alerta de tsunami na Ilha do Norte, na Nova Zelândia. Não há registo de feridos ou mortos, com a Agência Nacional de Gestão de Emergências a emitir vários alertas nas redes sociais e em alertas por telemóvel.

Pouco mais de uma hora depois do primeiro alerta, a agência afirmou que já não existia risco de inundações e que as pessoas podiam regressar às suas casas. Com base nos conselhos científicos e nos dados da costa, já não existe a ameaça de inundação", disse a agência, no Twitter.

O primeiro alerta surgiu às 2h27 da madrugada do dia 5 de março (a hora na Nova Zelândia é 13 horas mais adiantada que a hora de Lisboa), quando foi detetado um sismo de magnitude 6,9 na escala de Richter, a 180 quilómetros a Este da cidade de Gisborne e a dez quilómetros de profundidade. Inicialmente, o Centro Pacífico de Avisos de Tsunamis tinha registado o sismo como sendo de 7,3 na escala de Richter.

Segundo o centro, as ondas podiam chegar a uma área até 300 quilómetros de distância do epicentro. Os primeiros registos de atividade marítima mais intensa, devido ao terramoto, chegaram às 3h34 da manhã.

As autoridades chegaram a pedir às pessoas entre o Cabo Runaway e a Baía de Tolaga para se deslocarem o mais longe possível da costa “imediatamente”, e para locais elevados em relação ao mar. Habitantes de várias localidades afirmaram nas redes sociais que acordaram com os tremores de terra nas suas casas, mas não há registos de feridos ou sequer danos materiais.

Apesar de não haver risco de inundações, as autoridades continuam a alertar para ondas fortes e pediu aos habitantes para evitarem ir à água.

[Notícia atualizada às 16h55]