O Centro Europeu para Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) anunciou, esta terça-feira, que vai aumentar os esforços para identificar e rastrear novas mutações do SARS-CoV2 na Europa.

A agência iniciou uma colaboração com a empresa Eurofins Genomics para monitorizar a evolução das diferentes variantes que circulam na União Europeia (UE) e apoiar o trabalho já desenvolvido pelos Estados-membro.

Em comunicado, o ECDC adianta que para apoiar a criação de “um sistema de vigilância robusto que permita a detecção e monitorização de variantes do vírus”, a Eurofins Genomics fornecerá capacidade adicional de sequenciação, “usando a tecnologia ARTIC Next Generation Sequencing (NGS) com um tempo de resposta rápido, incluindo serviços de bioinformática e volume de milhares de amostras por semana”.

O principal papel do ECDC, enquanto agência da União Europeia, é reforçar a proteção da Europa contra doenças transmissíveis. Assim, a crescente diversidade de variantes do SARS-CoV-2 em circulação no continente e o potencial mais contagioso de algumas estirpes virais “reforçam a necessidade de identificar e rastrear mutações em todo o genoma viral”.

“Atualmente, as estirpes mais preocupantes incluem a variante B.1.1.7, identificada pela primeira vez no Reino Unido, e a variante B.1.351, identificada pela primeira vez na África do Sul”, acrescenta fonte do ECDC.

Ao dia de hoje foram já identificadas em Portugal 235 amostras da variante britânica, cinco do Brazil e duas da África do Sul.