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Itália regista 1.210 novos casos de Covid-19 e sete mortes, nas últimas 24 horas, naquele que é o maior aumento diário de infeções desde maio, anunciaram as autoridades italianas, este domingo, justificando a situação com o regresso das férias.

De acordo com o Ministério da Saúde transalpino, registaram-se já 259.345 casos totais desde o início da pandemia, em fevereiro, e 35.437 mortes.

Por região, a Lombardia, que foi a região mais atingida durante os piores meses da pandemia, volta a ser a primeira no registo diário de novos contágios, com 239 casos em relação a sábado. Segue-se a região de Lazio, no centro do país e cuja capital é Roma, com 184 novos casos, contra 215 no dia anterior, quando as infeções nesta região dispararam.

O conselheiro regional de saúde, Alessio D'Amato, explicou que 60% destes casos estão em comparação com ontem, e isto é ainda mais significativo dado o número recorde de testes que foram realizados nas últimas 24 horas", afirmou.

A região está a realizar testes à Covid-19 nos aeroportos romanos de Fiumicino e Ciampino, bem como no porto de Civitavecchia, utilizando o sistema ‘drive in’, ou seja, sem sair dos veículos.

Esta região e a Sardenha estão a considerar a realização de testes recíprocos em Roma e Olbia para detetar possíveis positivos entre os viajantes.

Veneto, cuja capital é Veneza, é, este domingo, a terceira região mais afetada, com 145 casos, seguida muito de perto pela Campânia, mais a sul, com a capital em Nápoles, onde houve um forte aumento de contágios: 138 casos.

O presidente da região da Campânia, Vincenzo De Luca, advertiu esta semana que, se os casos continuarem a subir, vai pedir ao governo que limite os movimentos entre regiões - como ocorreu no confinamento - para evitar a chegada de pessoas infetadas de outras partes do país.

A pandemia da Covid-19 já provocou pelo menos 805 mil mortos e infetou mais de 23 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.796 pessoas das 55.597 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde (DGS).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.