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Uma vacina experimental para a Covid-19, desenvolvida pela empresa norte-americana Moderna Inc., mostrou-se “promissora” num pequeno ensaio inicial, produzindo anticorpos semelhantes aos encontrados em pacientes recuperados, avançou esta segunda-feira a empresa.

Esta vacina está na vanguarda dos esforços no desenvolvimento de um tratamento para a doença e, na semana passada, obteve o rótulo "fast track" da agência de saúde dos EUA para acelerar o processo de autorização.

A empresa espera iniciar testes em larga escala no final de julho.

"Estamos a investir para aumentar a produção, a fim de maximizar o número de doses que podemos produzir para ajudar a proteger o maior número possível de pessoas do SARS-CoV-2", afirmou o CEO da Moderna, Stéphane Bancel.

Verificou-se que oito pacientes que receberam esta vacina apresentam níveis de anticorpos semelhantes aos de amostras de sangue de pessoas que recuperaram do COVID-19, de acordo com os primeiros resultados do estudo, realizado pelo National Institutes of Health.

“A mRNA-1273 foi considerada segura e bem tolerada no estudo inicial”, afirmou o responsável da empresa que está a desenvolver a vacina, que já assinou acordos com a farmacêutica suíça Lonza Group AG e o governo dos EUA para a produzir grandes quantidades.

Atualmente, ainda não existe tratamento ou vacina aprovada para a Covid-19, sendo que os especialistas preveem que uma vacina segura e eficaz pode levar de 12 a 18 meses a ser desenvolvida.