Oito pessoas continuam desaparecidas depois da inesperada erupção de um vulcão na Nova Zelândia. Há cinco mortos confirmados e vários feridos graves.

Em Whakatane, uma cidade perto da vulcânica Ilha Branca, a primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, revelou que várias pessoas estão internadas em estado crítico.

Entre as pessoas apanhadas de surpresa pela erupção do vulcão há neozelandeses, assim como turistas de Austrália, Estados Unidos, Reino Unido, China e Malásia.

Um porta-voz da polícia neozelandesa adiantou que estão 31 pessoas internadas no hospital e confirmou que cinco pessoas morreram, na sequência da erupção do vulcão da Ilha Branca.

Na ilha onde ocorreu a erupção não foi detetado qualquer sinal de vida, adianta a primeira ministra neozelandesa.

"Torna-se agora claro que havia dois grupos na ilha, um que foi resgatado e outro que se encontrava demasiado próximo do vulcão. Foram realizados vários voos de reconhecimento. Em nenhuma altura foram encontrados sinais de vida", afirma Jacinda Ardern.

A governante expressa condolências aos familiares e amigos das vítimas. “Partilhamos a vossa dor insondável neste momento e a vossa tristeza”, frisou.

O vulcanólogo Ray Cas, professor emérito na Unidade de Monash, disse à imprensa que a Ilha Branca era “um desastre à espera de acontecer, há muitos anos”.

“Tendo visitado a ilha duas vezes, senti sempre que era demasiado perigoso permitir que grupos visitassem diariamente a ilha vulcânica desabitada, por barco ou helicóptero”, declarou o especialista.


[notícia atualizada às 20h00]