O Presidente dos Estados Unidos insiste na polémica e considera que os jogadores que não respeitem o hino nacional estando de pé “se calhar não deviam estar no país”.

Em entrevista à Fox, Donald Trump refere que os donos das equipas de futebol americano (NFL) “fizeram bem” ao alterar a lei que, agora, obriga os jogadores a estar de pé na altura do hino. Quem não cumprir será multado.

As novas regras permitem, no entanto, que os jogadores que queiram protestar, nomeadamente ajoelhando-se quando ouvem o "Star-Spangled Banner", possam ficar no balneário.

“Penso que é bom. Não penso que as pessoas devam ficar no balneário, mas já é bom”, refere Trump nesta entrevista.

O líder norte-americano acrescenta que as pessoas devem “levantar-se e ter orgulho no hino nacional ou não devem jogar. Talvez até nem devam estar no país”.

Já a associação de jogadores garante não ter sido consultada sobre as novas regras e acham-se no direito de contestar alguma medida que achem inapropriada.

A polémica começou quando Colin Kaepernick se ajoelhou durante o hino em agosto de 2016 em protesto contra a violência policial contra negros. O movimento alastrou a vários jogos do campeonato da NFL.