Um homem fez pelo menos oito mortos e vários feridos esta tarde em Nova Iorque, início da noite em Lisboa, no que as autoridades estão a tratar como um atentado terrorista, segundo fonte policial citada pela Reuters.

Ao que a Renascença conseguiu apurar, o indivíduo de 29 anos conduziu uma carrinha de caixa aberta numa via destinada a peões e bicicletas durante vários quarteirões, junto ao Rio Hudson, atropelando várias pessoas. Pelo menos oito terão morrido e haverá mais de uma dúzia de feridos.

O percurso do alegado terrorista terminou quando embateu num autocarro escolar, ferindo duas crianças e dois adultos. Nessa altura o autor do ataque saiu da carrinha, munido daquilo que se veio a confirmar serem uma arma de paintball e outra de pressão de ar, tendo sido atingido a tiro pela polícia e detido. Segundo a polícia nova-iorquina, o homem de 29 anos fez uma declaração "consistente com um ataque terrorista", que a imprensa diz ter sido o tradicional "Allahu akbar", traduzido habitualmente como "Deus é grande".

Donald Trump reagiu ao ataque poucas horas depois, dizendo que os EUA não podem permitir que o Estado Islâmico entre no país, sobretudo depois de o ter derrotado no Médio Oriente.

Segundo a Reuters, tanto as autoridades municipais como o Presidente Trump já foram informados sobre o incidente. O presidente da Câmara de Nova Iorque descreveu o incidente como "um acto de cobardia particularmente cobarde". O governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, diz que não há nada que indique tratar-se de um incidente mais alargado.

Segundo a CNN, que cita fontes policiais, o autor do atentado é natural do Uzbequistão e mudou-se para os EUA em 2010, residindo na Florida. Outras fontes estão a indicar que o seu nome é Sayfullo Saipov. O suspeito está actualmente a ser sujeito a cirurgia.

[Notícia actualizada às 23h14]