Os terroristas do autoproclamado Estado Islâmico reivindicaram o ataque de sábado à noite em Londres, levado a cabo por pelo menos três homens.

"Um destacamento de combatentes do Estado Islâmico executou o ataque de ontem em Londres", refere o site de propaganda jihadista Amaq.

As autoridades britânicas ainda não estabeleceram qualquer ligação directa entre o Daesh e a acção na Ponte de Londres e no mercado de Borough.

A polícia anunciou este domingo que está a realizar buscas em quatro propriedades no âmbito das investigações ao ataque de sábado à noite em Londres.

A acção provocou sete mortos e 48 feridos, 21 estão em estado crítico.

As vítimas foram atropeladas e esfaqueadas por três homens, que foram abatidos pelas forças de segurança oito minutos depois de terem iniciado o ataque.

Os três terroristas tinham latas presas ao corpo, semelhantes a coletes com explosivos, mas as autoridades já confirmaram que eram falsos.

A polícia promete revelar a identidade dos atacantes de Londres "assim que for operacionalmente possível", numa altura em que decorrem as investigações.

Até ao momento, 12 pessoas foram detidas para apurar se estão implicadas no massacre de Londres.


Música contra o terrorismo

A reivindicação do Estado Islâmico foi conhecida poucos depois do final de um concerto de homenagem às vítimas do terrorismo, realizado em Manchester, cidade alvo de um ataque a 22 de Maio após um concerto de Ariana Grande.

Cerca de 50 mil pessoas assistiram ao espectáculo que contou com nomes como Ariana Grande, Justin Beaver, Miley Cyrus, Katy Perry, Liam Gallagher, Black Eyed Peas, Pharrell Williams, Robbie Williams, entre outros.

Durante a sua actuação, Robbie Williams entuou o tema "Strong" e adaptou o refrão, cantando: "Manchester stay strong", qualquer coisa como "Manchester continua forte".

O dinheiro angariado por este concerto vai para o fundo criado para ajudar as vítimas do ataque e as suas famílias.