O casal McCann não é apontado como suspeito, na nova linha de investigação que o Ministério Público decidiu abrir ao desaparecimento de Maddie, segundo apurou a Renascença.

A Polícia Judiciária diz ter indícios suficientes para reabrir o caso, o que entretanto já aconteceu por determinação da Procuradoria-Geral da República.

A nova linha de investigação proposta pela Judiciária ao Ministério Público não incluiu o casal McCann como suspeito. Essa tese, em tempos defendida pela Judiciária, parece estar abandonada à luz dos novos indícios recolhidos pela equipa que tem estado a reanalisar este caso desde Março de 2011.

Essa equipa de investigadores, baseada na Judiciária do Porto, apresentou recentemente novos indícios, que impõem a continuação da investigação, de tal forma que já preenchiam os requisitos previstos no Código Penal, para que o inquérito fosse reaberto.

A Judiciária comunicou esses factos à Procuradoria-Geral da Republica, que decidiu dar andamento ao processo, ordenando a reabertura da investigação na Comarca de Portimão.

Fonte policial autorizada garante à Renascença que este desenvolvimento em Portugal, nada tem a ver com as diligências da justiça britânica, tratando-se de mera coincidência temporal e onde não se podem sequer procurar outras semelhanças, por exemplo nas linhas de investigação.

Madeleine McCann desapareceu poucos dias antes de fazer quatro anos, a 3 de Maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico na Praia da Luz. Os pais jantavam com amigos num restaurante nas redondezas.