Ao fim de quatro anos de estabilidade e de conjuntura única esta “não é uma grande vitória do PS”, afirma a diretora de Informação da Renascença, Graça Franco, numa primeira reação aos resultados as projeções.

“Tenho uma tese de que não é uma grande vitória do PS. Se ficarmos na média, PS terá aquilo que o PSD teve nas últimas legislativas. O que ao fim de quatro anos de estabilidade, de uma conjuntura única, de paz social absoluta, é poucochinho é mesmo muito poucochinho”, defendeu Graça Franco na emissão especial da Renascença.

Quanto ao PSD, se ficar no intervalo médio das projeções, “terá uma derrota considerável, mesmo histórica, ficará abaixo de Ferreira Leite e Santana”, afirma.

“Rui Rio paga dois anos de silêncio e duas semanas de verdadeira campanha”, refere Graça Franco.

Na emissão especial da Renascença, Henrique Monteiro, ex-diretor do Expresso, afirma que António Costa ganha as eleições, mas “não é uma vitória como o PS sonhava e esperava e não é uma derrota como aquela que se previa para o PSD”.

Henrique Monteiro não acredita “que o PS vá reeditar a Geringonça. Porque neste momento não faz sentido nenhum. O PS pode governar sozinho, fazer acordos com quem quiser, mas não é obrigatório fazer Geringonça”.

Graça Franco está de acordo: “O PS vai liderar o processo e liderá-lo nos intervalos máximos das projeções, sozinho, com acordos pontuais”.