Se não houver retrocesso na intenção dos árbitros de primeira categoria, na intenção de não marcarem presença nos jogos do fim-de-semana, poderão os jogos realizar-se? Além dos árbitros principais, os assistentes também pediram dispensa ao Conselho de Arbitragem, alegando falta de condições psicológicas, devido ao ambiente tenso que se vive no futebol nacional promovido, principalmente, pelos responsáveis de Benfica, FC Porto e Sporting.

Sem árbitros, ou com apenas três, dos 22, disponíveis, sem os 44 assistentes e sem os dez estagiários o video-árbitro deverá ficar, automaticamente, desligado. No entanto, os jogos poderão, mesmo assim, realizar-se.

Árbitro na bancada

Num cenário de partidas sem qualquer elemento de arbitragem a primeira medida é recorrer às bancadas. Se houver um árbitro oficial a assistir ao jogo tem como obrigação apitar o encontro. Caso haja mais do que um deverão ser os delegados dos clubes e os capitães a fazer a selecção. Se não houver acordo, a "nomeação" fica a cargo do observador dos árbitros ou de um dirigente federativo que esteja no estádio.

Caso não se encontre nenhum destes responsáveis, o delegado deverá fazer um sorteio para definir qual o árbitro que apitará o desafio.

Jogadores

Se não houver árbitros nas bancadas, a situação passa para as mãos dos delegados dos clubes. Se não houver acordo realiza-se um sorteio para decidir qual dos dois delegados escolhe o árbitro.

O delegado que ganhar o sorteio deverá escolher um jogador da sua equipa ou seleccionar o capitão. O jogo poderá ser, em último caso, apitado por atletas. Além dos árbitros principais, há ainda, no cenário actual, que escolher os assistentes e o quarto árbitro.

Nomeação de árbitros de categoria inferior

Aceitando todos os pedidos de dispensa, o Conselho de Arbitragem poderá nomear juízes de categoria inferior, que apitem nos campeonato organizados pela Federação Portuguesa de Futebol.