É já um clássico. De cada vez que há um Mundial de futebol, há também um animal com poderes adivinhatórios que prevê quem vai ganhar o torneio. Já tivemos o polvo Paul, uma tartaruga, um elefante e, este ano, surgiu um porco em tamanho pequeno, o “Marcus Místico”. Mas há uma equipa de investigadores que quer retirar este monopólio aos animais e ao misticismo e dar-lhe alguma racionalidade.

Segundo o jornal britânico “Independent”, uma equipa da Universidade Técnica de Dortmund e da Universidade Técnica de Munique desenvolveu um sistema de inteligência artificial que fez mais de 100 mil simulações para o campeonato que agora começou na Rússia.

E os resultados dizem que se apostou no Brasil, na França, na Bélgica, na Argentina ou na Inglaterra cometeu um erro. Isto porque cruzando três técnicas diferentes, o sistema diz que há duas equipas com forte probabilidade de ganhar: a Alemanha e a Espanha. Têm 17% de chances de ganhar cada uma.

Foram tidos em conta diversos fatores para criar o algoritmo para assim o sistema poder identificar quais as variáveis mais impactantes e as mais importantes. Por exemplo, os investigadores chegaram à conclusão que o número de jogadores da seleção que joga a Liga dos Campeões é mais importante do que a nacionalidade do treinador.

“A Espanha acaba por ser um pouco mais favorita do que a Alemanha porque os germânicos têm um mais de probabilidades de cair nos oitavos-de-final”, dizem os investigadores.

No outro lado da história, estão três seleções que têm zero por cento de hipóteses de vencer: a Arábia Saudita, o Irão e o Japão.