1- Pondere bem antes de tomar uma decisão. Os contratos de crédito implicam uma relação de vários anos, por vezes décadas, entre os consumidores e as instituições financeiras, por isso, esta deve ser uma decisão sempre muito bem ponderada, para evitar problemas de excesso de endividamento no futuro.

2- Leia a proposta de crédito. Deve ler com toda a atenção a Ficha de Informação Normalizada Europeia (FINE). Este documento resume as principais características da proposta de crédito, como, por exemplo, o valor que se pede emprestado, o prazo do financiamento, a taxa de juro, se é fixa ou variável, quais os custos das comissões ou despesas de contrato e qual o valor a pagar todos os meses.

3- Tenha em conta os custos totais. No caso do crédito à habitação poderá ter uma noção melhor de todos os encargos que tem de suportar analisando a Taxa Anual de Encargos Efetiva Global (TAEG) e o Montante Total Imputado ao Consumidor (MTIC).

4- Não olhe só para o imediato. Não deve ficar com a corda na garganta quando pede um empréstimo, ou seja, a prestação não deve levar quase todo o rendimento mensal. A taxa de esforço recomendada deve ser de 30%.

5- Não opte por um prazo muito longo para pagar o empréstimo. Lembre-se que a partir dos 67 anos de idade os rendimentos podem baixar com a entrada na reforma. Por seu lado, as despesas aumentam, com as idas ao médico e à farmácia.