Cascais vai ter em breve uma moeda digital própria, que vai ser posta em circulação através de uma aplicação móvel.

O Diário de Notícias (DN) escreve que a Cashcais é fruto de um projeto de mestrado feito em parceria com a Nova SBE, devendo ser usada sobretudo no setor social e ambiental.

Ainda não é conhecida a data de lançamento da moeda digital, mas sabe-se que é uma das apostas do autarca Carlos Carreiras para o início do seu terceiro mandato.

“Estamos a trabalhar há mais de um ano com a Universidade Nova de Lisboa, com a Nova SBE, exatamente para montar todo este processo da moeda digital local, muito assente nos três principais vetores da sustentabilidade: o ponto de vista social, ambiental e vista económico”, explica o presidente da Câmara Municipal de Cascais, num vídeo da autarquia sobre o projeto, citado pelo DN.

Segundo a autarquia, o objetivo da nova moeda é “dinamizar a economia local no concelho” e no entender de Carlos Carreiras trata-se de “um passo gigantesco em frente”, numa matéria que considera que “muitas autarquias a nível mundial vão aplicar nos seus territórios”.

Carlos Carreiras destaca que desta forma vai ser possível “incrementar a economia local, do mesmo modo que também salvaguarda a coesão social e a preservação dos recursos naturais numa lógica clara de sustentabilidade” para a qual Cascais “ficará preparada” para o pós-pandemia.

O autarca aponta mesmo este modelo como essencial para a economia circular, que “será tão necessária implementar no futuro próximo”.

No âmbito deste projeto, quem fizer compras nos parceiros aderentes, recebe um cashback (devolução de uma percentagem)”, explica a autarquia.

Já no que toca às áreas ambiental e social, é referido que “as boas práticas que ajudem a diminuir a pegada ecológica e as disparidades sociais no concelho vão ser recompensadas em Cashcais”, o mesmo acontecendo com “as boas práticas ou ações que promovam a saúde dos próprios munícipes e que ajudem a melhorar a sua qualidade de vida”.

As Cashcais acumuladas pelos utilizadores poderão, depois, ser utilizadas em compras juntos dos parceiros aderentes.

“A visão estratégica é ser uma moeda para tudo e para todos, estabelecendo uma economia circular no concelho”, assinala a autarquia.

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