Os custos das contas bancárias à ordem estão mais altos, "sempre a subir", e desapareceram isenções mesmo nas contas ordenado de grandes bancos. O alerta é da Deco, com base num estudo publicado na revista “Dinheiro e Direitos”.

Segundo a associação de defesa do consumidor, os bancos concluíram que as contas ordenado são um produto que lhes pode render dinheiro e passaram a cobrar mais.

Se antes havia vantagens para os clientes, agora deixou de haver, refere a Deco, que deixa de recomendar aos seus associados o domicílio de ordenado como forma de pouparem em custos bancários.

O estudo da revista “Dinheiro e Direitos” refere que nos casos do Deutsh Bank, Novo Banco e Santander, acabaram com as contas ordenado e, em substituição, propõem “contas-pack”, com um conjunto de serviços que muitas vezes não compensam ao cliente.

Mas mesmo nos bancos em que as contas ordenado se mantêm, as instituições criam cada vez mais obstáculos para aceitarem a isenção, como um nível de ordenado mais elevado.

Havia ainda serviços gratuitos que as contas ordenado ofereciam antigamente, como não cobrar comissões pelas transferências feitas pela internet, que em alguns casos também terminaram.

Se antes os bancos não cobravam como forma de incentivar este tipo de transacção, agora como constataram que há um grande aumento da movimentação das contas pela internet, os bancos passaram a taxar este serviço, refere a Deco.