De acordo com a Digital Company Statistics, e contando já com o mês de Outubro, a Uber conta com cerca de 50 mil novos “agentes” por mês, os quais utilizam a sua plataforma digital, em 400 cidades de 70 países, para transportar passageiros, tendo já realizado mais de dois mil milhões de viagens.

Controverso para uns, revolucionário para outros, a verdade é que este modelo de negócio que visa, através de uma plataforma electrónica, ligar pessoas que se querem deslocar nas cidades com outras tantas que estão dispostas a transportá-las, não tem um único trabalhador e não investiu em uma única viatura. Muito por alto, cerca de 1.5 milhões de pessoas “trabalham” para uma empresa que não tem paredes, nem chefes, nem salários e muito menos horários.

Há muito que sabemos que o trabalho para a vida, os horários “certos”, o temor ou a submissão ao “patrão”, entre outras características que definiam o mercado laboral até há relativamente pouco tempo, estão mais do que obsoletas, existindo uma panóplia quase infinita de informação sobre as principais mudanças que têm vindo a alterar, profundamente, a forma como se trabalha, para quem se trabalha e onde se trabalha. Mas talvez não tenhamos ainda a noção de que, nos Estados Unidos e na Europa, existem pelo menos 162 milhões de pessoas que, de alguma forma, trabalham de forma “independente” e não contribuindo, por motivos diversos, para as estatísticas laborais.

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