Afinal, o que é afinal o Património Cultural? Deve um povo restituir aquele que foi ilegitimamente apropriado?

No Da Capa à Contracapa deste sábado, descubra como ser um verdadeiro guardião daquilo que nos pertence e identifica a todos: o que é construído, as tradições e as vivências, o que diz respeito à natureza e às paisagens, os jardins e as florestas.

“Ter memória é respeitarmo-nos, através da defesa, da proteção e da preservação do que é nosso e é de sempre. Uma realidade viva”, escreve é Guilherme d’Oliveira Martins no novo ensaio da Fundação Francisco Manuel dos Santos, “Património Cultural”.

Guilherme d’Oliveira Martins é ensaísta, professor universitário e administrador executivo da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi presidente do Centro Nacional de Cultura, coordenou em Portugal o Ano Europeu do Património Cultural e presidiu à redação da Convenção de Faro sobre o valor do Património Cultural na Sociedade Contemporânea.

Foi ainda deputado independente à Assembleia da República durante sete legislaturas, ministro da Educação, da Presidência e das Finanças e presidente do Tribunal de Contas.

O outro convidado deste programa é Luís Raposo, arqueólogo e presidente do Conselho Internacional dos Museus. É ainda responsável do Setor de Investigação do Museu Nacional de Arqueologia (de que foi diretor entre 1996 e 2012), presidente do ICOM Europa (e anterior presidente do ICOM Portugal), vice-Presidente da Associação dos Arqueólogos Portugueses a antigo presidente da Associação Profissional de Arqueólogos.

É também membro do Comité de Partes Interessadas (“Vozes da Cultura”) do Ano Europeu do Património Cultural.

Ambos conversam com José Pedro Frazão sobre um novo conceito de Património Cultural.