“Ninguém é ladrão sempre, ninguém é mau sempre, ninguém é bondoso sempre, ninguém é cínico sempre. Essa visão da natureza humana e dos presos e dos criminosos é qualquer coisa que deixa um rasto de indignidade naquilo que nós queremos que seja a nossa dignidade; é um exercício que não respeita o outro”, defende Francisco Moita Flores nesta conversa.

Neste mês de agosto, o da Capa à Contracapa a alguns dos debates realizados na Praça da Fundação FFMS na Feira do Livro de Lisboa, entre maio e junho.

A prisão não é uma coisa que só acontece ao outro… “Nenhum de nós tem a noção de quão fácil é uma pessoa ir parar atrás dos muros de uma prisão”, destaca Pedro Prostes da Fonseca.