Na preparação para a Copa América, Ederson tem treinado com Rogério Ceni. O antigo guarda-redes do São Paulo retirou-se dos relvados em Dezembro e é agora treinador adjunto da selecção brasileira.

O guarda-redes do Benfica fala de um “ídolo”. “Não por marcar golos de livre, mas pela história que construiu no São Paulo, o amor que carregou no peito. É isso que pretendo construir num clube", disse o titular da baliza encarnada, em conferência de imprensa.

No entanto, Ederson não quer herdar a veia goleadora do antigo guarda-redes. O jogador do Benfica chegou a treinar livres com Ceni, mas não foi “feliz”. “Foi apenas uma opção do treinador, que insistiu”, gracejou o jovem “goleiro”.

Os treinos no Brasil são diferentes daquilo que os guarda-redes fazem no Benfica. “Lá [em Portugal] é mais técnico, trabalhamos muito um contra um, jogo com os pés. Aqui é mais carregado. É bom porque saímos da zona de conforto”, atestou.

Júlio César, aquela referência

Júlio César é uma referência para Ederson. Titular nos últimos meses do campeonato, o jovem guarda-redes diz que “antes só o conhecia como profissional, hoje conheço mais como pessoa”, afirmou, rematando: “É excepcional. A lesão foi um momento difícil para ele, mas, mesmo assim, deu-me muita confiança. É alguém com quem aprendo muito no dia-a-dia”.

Por enquanto, a participação nos Jogos Olímpicos não tira o sono a Ederson, que está “totalmente concentrado na Copa América”.

“Pensar nos Jogos Olímpicos pode atrapalhar um pouco. Tenho de estar focado na Copa”, completou.