Estamos em festa.
É dia de S Mateus, o cobrador de impostos, a quem chamaste quando disseste «Segue-me».
Entraste em sua casa, sentaste-Te à sua mesa, partilhaste a mesma refeição.
Logo, como nos nossos dias, murmuraram os fariseus «Como come o vosso Mestre com os pecadores?»
Afirmaste então o fundamento essencial da Tua Igreja.
«Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores».
E assim nos ensinaste a todos incluir.
No trabalho,
na família,
nas ruas ou nos becos da cidade.
Havemos de olhar o outro num silêncio atento,
num tempo dado,
numa escuta,
numa palavra,
num sorriso talvez.
Nesta manhã, quero dizer devagar as palavras do salmista.
E em louvor quero repeti-las e voltar a repeti-las até que sejam minhas:
«No Senhor me refugio
O Senhor habita no seu santuário,
os seus olhos contemplam o mundo
e as suas pupilas observam os filhos dos homens.
O Senhor ama a justiça
Todos os justos contemplarão a sua face»