E entramos noutra estação.
"O tempo não perdoa", diz o povo.
E diz bem.
O tempo que nos concedes
é como um fluido que escorre das nossas mãos e que não conseguimos deter.
Apenas tu és Senhor do tempo.
Isso lembra-nos o “não tempo”,
a eternidade, que é o teu único tempo.
E o nosso.
O nosso tempo só ganha importância
quando se dirige para a eternidade.
Que pedimos hoje?
Coragem para dar sentido ao tempo
que construímos com os teus dons
e com a nossa fragilidade.
E que saibamos agradecer o dom da vida
que alimentas em cada breve momento da nossa existência.
Que é precária,
mas, como te pertence

nos conduz à eternidade.