“Este é um processo evolutivo, como sempre o Governo está sempre disponível para analisar e para verificar se pode sempre melhorar”, diz à Renascença a secretária de Estado do Turismo.
O visto para nómadas digitais despertou uma nova polémica sobre a desigualdade fiscal entre portugueses e estrangeiros que trabalham em Portugal. A secretária de Estado do Turismo não vê qualquer tipo de desequilíbrio entre quem está e quem vem. Mas os que estão dentro do ecossistema não acham que os benefícios no pagamento de impostos sejam sequer relevantes.
São cada vez mais os países que tentam atrair estas pessoas, que na sua maioria são jovens qualificados e bem pagos que podem trabalhar a partir de qualquer lugar. Portugal não é exceção.
É o retrato por Daniel Carapau, dirigente da Associação Precários Inflexíveis, e Beatriz Realinho, que, apesar de ser formada em Ciência Política e Relações Internacionais, se vai “sujeitando às condições” e soma no currículo áreas como restauração, produção cultural e imprensa.
Regime fiscal para nómadas digitais estará a elevar o preço da habitação, mas primeiro-ministro diz que temos de estar "abertos ao mundo". Sete empresas do ramo foram já criadas em Portugal.
"Temos de nos tornar cada vez mais um país atrativo para quem quer desenvolver a sua vida e os seus projetos de vida, e por isso temos o IRS Jovem para que quem cá está não tenha de sair e o programa Regressar para quem saiu poder voltar."