Mike Pompeo, Secretário de Estado dos EUA ainda em funções, acusa o regime de Nicolás Maduro de “encenar” as eleições legislativas “fraudulentas”, a 6 de dezembro passado, cujos resultados não foram reconhecidos pela comunidade internacional.
Restrições surgem depois de o Governo venezuelano ter flexibilizado a quarentena a 1 de dezembro, mês em que, além das festividades de Natal e de fim de ano, decorreram eleições legislativas e uma consulta popular organizada pela oposição.
Diosdado Cabello, vice-presidente do PSUV, promete que o chavismo "dará uma lição de soberania à oposição e ao império norte-americano" nas eleições parlamentares de 6 de dezembro. Disse ainda que, quem não votar, será sujeito a "uma quarentena, sem comer".
“Devemos assegurar-nos de que aqueles que cometeram crimes contra a humanidade sejam julgados", declarou Juan Guaidó, também presidente da Assembleia Nacional.
“Alerta máximo”, pediu o segundo homem mais forte do “chavismo”. Diosdado Cabello acredita que os EUA estão a preparar uma onda de violência no país por altura das eleições de 6 de dezembro.
Mensagem de Maduro por ocasião dos 75 anos das Nações Unidas coincidiu com novas medidas punitivas dos EUA contra o Presidente venezuelano por alegada colaboração ilegal com o regime de Irão no fornecimento de armas convencionais.