"O afogamento continua a ser uma causa significativa causa de morte - é a terceira causa na maior parte do mundo e a primeira entre crianças com menos de cinco anos em muitos países", assinala a federação.
Diretor do Instituto de Socorros a Náufragos afirma que é preciso cativar e reter jovens para esta função. Lamenta que quem faz o curso na maioria esteja apenas um ano nas praias. Não defende a redução da idade permitida para ser nadador salvador. Considera que falta ainda aos portugueses responsabilidade individual para evitar acidentes e mortes das praias.
Na última semana, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) deu conta de seis operações de salvamento, num total de 11 pessoas, tendo três delas morrido, duas em Sesimbra e uma em Matosinhos, acidentes que são cada vez mais frequentes nos meses em que as praias não são vigiadas.
No fim de semana de Páscoa, as praias portuguesas foram um ponto de encontro comum para fazer face ao calor, cenário que se poderá repetir com as subidas de temperatura previstas para o próximo fim de semana. No entanto, os areais deverão continuar sem nadadores salvadores, devido à falta de financiamento e de recursos humanos.
Federação refere que as condições climatéricas vão permanecer favoráveis muito mais tempo e o fim da época balnear implica o final da assistência a banhistas.