Presidente executivo internacional da Fundação AIS diz que desde o golpe dos militares, a 1 de fevereiro de 2021, passaram “24 meses de luta e horror”, destacando “o consolo e apoio que a presença de religiosos e religiosas proporciona aos deslocados”, aos fiéis que face aos ataques, "por vezes impiedosos" às aldeias e vilas onde vivem, são forçados a abandonar tudo e a fugir.
A aldeia, com uma população maioritariamente católica, onde nasceram e cresceram descendentes de portugueses, ficou praticamente reduzida a cinzas. Em resposta ao ataque, vários sacerdotes birmaneses fizeram apelos nas redes sociais pedindo orações pelo país e pela própria comunidade cristã.
Organização das Nações Unidas diz que mais de 13,2 milhões de pessoas não têm o suficiente para comer, 1,3 milhões estão deslocadas e os militares continuam as operações usando força desproporcionada, incluindo bombardeamentos, casas e edifícios incendiados, e o assassínio de civis.
A ex-governante já fora condenada a 20 anos de prisão por importar ilegalmente e possuir equipamento de comunicação ('walkie-talkies'), violar restrições pandémicas, sedição, fraude eleitoral e corrupção.