Inês Subtil, coordenadora de Investigação da Amnistia em Portugal, considera que a atribuição do Campeonato do Mundo é "uma vergonhosa e espantosa forma" de a FIFA "varrer para debaixo do tapete e tentar apagar o terrível historial da Arábia Saudita".
Em conversa com Bola Branca, Luís Filipe Simões expressa preocupações sobre o Mundial 2034 e admite uma oportunidade. “Não nos podemos deixar condicionar. Se vamos, temos de aproveitar."
Michael Page, diretor adjunto para o Médio Oriente da Human Rights Watch, diz à Renascença o que a organização identificou no território saudita e sugere o que os adeptos podem fazer.
No futebol, a influência saudita é evidente e bem publicitada, com figuras proeminentes a fazer carreira na Arábia Saudita. São mais de 900 os acordos de patrocínio de marcas sauditas com entidades desportivas, desde o futebol e dos motores ao golfe e ao boxe.
Depois de Rússia e Qatar, o Mundial de futebol vai regressar um país autoritário daqui a dez anos. A aposta no desporto melhora verdadeiramente a imagem de uma ditadura? É possível pensar em boicote de algumas seleções? Que papel têm as grandes vedetas do futebol mundial na promoção do regime saudita?
A Amnistia Internacional apresenta esta segunda-feira um relatório que aponta falhas na apresentação de garantias de respeito dos direitos humanos nos processos de candidatura aos mundiais de futebol de 2030 e 2034, incluindo em Portugal.