A mortalidade por covid-19 regista um abrandamento, apesar de ainda ser mais do dobro do limiar europeu, refere o relatório sobre a pandemia, que adianta que se registaram mais de 303 mil suspeitas de reinfeção em Portugal.
“Os óbitos diários em média móvel a sete dias passaram de 20.3 para 30.3 desde 16 de maio, uma subida de 50% que se acentuará nos próximos dias", indicam os especialistas do Instituto Superior Técnico.
Miguel Castanho, investigador do Instituto de Medicina Molecular, considera que, sem vacinação, os números seriam bem piores. Mas discorda de uma quarta dose.
Aumento da temperatura poderá ser explicação para o aumento de mortes em relação a níveis pré-pandémicos. Das mais de 2.400 mortes registadas, só 192 dizem respeito à Covid-19.
Na origem do maior número de óbitos em Portugal em 2020, continuam a estar as doenças do aparelho circulatório, registando uma subida de 2,9% em relação ao ano anterior.
Segundo o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a maioria das baixas civis registadas foi causada pela utilização de armas explosivas de várias categorias.
No ano passado morreram 233 pessoas na cidade de Lisboa, sem que houvesse alguém a reclamar o corpo ou a estar presente no enterro. São mais 51 casos do que em 2020. Um número recorde registado pela Irmandade de São Roque que, através de um grupo de voluntários, procura garantir que ninguém é levado sozinho à sepultura.
No ano passado morreram 233 pessoas na cidade de Lisboa, sem que houvesse alguém a reclamar o corpo ou a estar presente no enterro. São mais 51 casos do que em 2020. Um número recorde registado pela Irmandade de São Roque que, através de um grupo de voluntários, procura garantir que ninguém é levado sozinho à sepultura.
“Na última semana o número de doentes internados em UCI apresenta uma tendência estável”, mas os hospitais da região Norte estão a 84% do nível de alerta de ocupação em cuidados intensivos.