Eleito recentemente para um mandato de quatro anos como presidente da Confederação Portuguesa da Economia Social, Manuel Lemos lembra que, “apesar de Portugal ter uma tradição penta-secular da economia social, como é o caso das misericórdias, é ainda um país em que a importância da economia social é das mais baixas da Europa”.
O presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, queixa-se de "efeitos devastadores" decorrentes do aumento de preço do gás e dos combustíveis, que colocam em risco muitas instituições.
Lisboa anunciou linha telefónica de apoio e prevê, entre outras medidas, contruir um centro de acolhimento de emergência para refugiados. Setúbal vai disponibilizar instalações municipais para acolher refugiados e Gaia oferece o hostel do Parque Biológico para o mesmo efeito. Pelo Alentejo, a Misericórdia de Portalegre abre portas a mulheres e crianças.
O atual primeiro-ministro destacou a vertente da proximidade e da descentralização, defendendo a tese de que este tipo de ação será melhor exercida “quanto mais próxima estiver das pessoas e quanto melhor estiver acompanhada”.
O objetivo é aproveitar os fundos do Programa de Recuperação e Resiliência e atualizar as comparticipações pelos serviços prestados. Isto numa altura em grande parte daquelas instituições está à beira da insolvência, pondo em causa o apoio a crianças, deficientes e idosos.
O prémio “distingue pessoas e instituições que se destaquem pelos efeitos excecionais, reconhecendo o trabalho desenvolvido pelas Misericórdias em todo o país e o apoio prestado à comunidade".
O encontro anual surge numa altura em que se pretende “dar o salto por cima do ‘furacão’, como meio de congregar vontades e propor alternativas para que aqueles que mais precisam de ajuda não sejam afetados”, explica o Departamento Arquidiocesano para as IPSS Canónicas e Misericórdias.