Passaram 26 anos desde o reconhecimento oficial da língua mirandesa, mas a passos-largos pode estar a aproximar-se o fim do mirandês enquanto língua veicular. Por fazer está a ratificação da carta europeia das línguas minoritárias, a criação de um instituto da língua e de um quadro de professores.
A Autoridade Tributária deixou caducar o direito à liquidação do IMI em mais de 160 barragens de todo o país. Miranda do Douro vai apresentar queixa-crime e aponta prejuízos de 330 mil euros anuais.
Este apelo às entidades europeias foi efetuado no decurso da 1.ª Fiesta de las Lhénguas, iniciativa que visa assinalar a diversidade cultural e linguística ibérica, na qual se inclui a língua mirandesa e que decorre até domingo em Picote, Miranda do Douro, no distrito de Bragança.
Autarca diz que objetivo último é apresentar candidatura a património da UNESCO. Pauliteiros de Miranda são considerados um dos ícones máximos do folclore nacional e ibérico.
Estudo aponta que a rotura com este idioma transmontano se dá "sobretudo nos nascidos entre 1960-1980", quando "se operou uma forte portugalização linguística", através "da imprensa, rádio, TV, escola e administração pública".
A Câmara de Miranda do Douro avança para tribunal contra a Autoridade Tributária. Para a autarca é urgente a cobrança do imposto sobre o negócio da concessão das barragens da bacia hidrográfica do Douro.
Para a presidente de Câmara, é urgente a cobrança do imposto de selo, do IMI e IRS sobre o negócio da concessão das barragens da bacia hidrográfica do Douro.
Também a coordenadora do Bloco de Esquerda insiste que “a EDP está a dever ao povo de Miranda do Douro mais de 100 milhões de euros que não pagou e a EDP e os outros donos de barragens estão a dever o IMI a todas as terras onde há barragens”.